segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Sessão nostalgia


Porque eu já tive 13, mas ainda não tenho 30.....

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sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Conto nada de fadas


Era uma vez uma linda moça que perguntou a um lindo rapaz:

- Você quer casar comigo?

Ele respondeu:

- NÃO!
E a moça viveu feliz para sempre, foi viajar, fez compras, conheceu muitos outros rapazes, visitou muitos lugares, foi morar na praia, comprou outro carro, mobiliou sua casa, sempre estava sorrindo e de bom humor, nunca lhe faltava nada, bebia cerveja com as amigas sempre que estava com vontade e ninguém mandava nela.

O rapaz ficou barrigudo, careca, o pinto caiu, a bunda murchou, ficou sozinho e pobre, pois não se constrói nada sem uma MULHER.
[Luís Fernando Verissimo]

Esse Veríssimo é do maaaaaal...e é por isso que eu tô com ele!!!!
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quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Coisas alheias*


"Essa coisa de não ter tempo pra nada não começou ontem. Em 1917, eu estava imerso numa porção de projetos, atrasado com uma série de entregas e com enorme dificuldade em criar uma obra para inscrever no Salão da Sociedade Nova-iorquina de Artistas Independentes. Numa ida ao toalete, naquele momento de relaxamento proporcionado pelo esvaziamento do reservatório, tive a ideia que acabou por influenciar toda a arte contemporânea. O que eu procurava estava ali, bem embaixo de minhas cabeças. Esperei o último pingo cair e fui correndo até uma loja de material de construção. Comprei um urinol branco e esmaltado, bem ordinário e barato, mesmo assim pedi CPF na nota. Saí de lá e fui ao meu estúdio. Peguei a peça e a assinei no canto inferior com o pseudônimo de “R.Mutt” (você sabe, a cara de pau tem limites). Depois, nominei a obra como A Fonte e a enviei para a apreciação do corpo de jurados. A partir de então, litros de chá verde passaram a fazer parte do meu processo criativo.

Estava assim criado o conceito de ready made (posteriormente utilizado em sopas, pizzas e novelas das 8), que nada mais é do que o transporte de um elemento da vida cotidiana, a princípio não reconhecido como artístico, para o campo das artes. O ready made, também conhecido como “isso até meu filho de 3 anos faria” ou Arte Conceitual, se caracteriza por considerar a ideia como a parte mais importante da obra. Ficando a manufatura do objeto de arte, sua execução relegada a um segundo plano. Essa nova visão acabou por abalar as estruturas da arte e estendeu sua influência a outros campos da expressão humana, como o futebol. O Grêmio Prudente, por exemplo, pratica o futebol conceitual. Eles têm a idéia de jogar bem. A execução que não é das melhores. Atualmente, os grandes expoentes dessa vertente iniciada por mim são a Yoko Ono, cuja principal obra foi ter acabado com os Beatles, e o instalador da tevê a cabo que teve aqui em casa ontem e fez uma bagunça (instalação) muito bonita.

O júri do Salão da Sociedade Nova-iorquina de Artistas Independentes não aceitou meu urinol. Porém, os críticos da época entenderam que A Fonte era em si um ato iconoclasta de grande proporção. Alguns até se arriscaram a dizer que viam nas formas do urinol uma semelhança com as curvas femininas e elucubraram explicações psicanalíticas, envolvendo o membro masculino lançando urina sobre uma mulher. Eu, hein? De modo que, quando você for visitar a Bienal, não fique intimidado quando não entender a intenção dos artistas. Se você se sentir desconfortável com algumas provocações, vá até o banheiro e tenha suas próprias ideias. Mas não faça como alguns, dê a descarga.

Bom, espero que você tenha gostado desse post sobre um pequeno fragmento da história da arte. Despeço-me praticando o ready made, agora na forma de frase: o impossível só existe na cabeça dos acomodados. Beijo no coração." [Blog do Duchamp - o Ready Made não nasceu feito].

*Este, e muitos outros depoimentos de celebridades que já partiram para o andar de cima, você encontra aqui http://www.blogsdoalem.com.br/
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domingo, 17 de outubro de 2010

O verdadeiro elixir do amor


Elixir do amor(L'elisir d'amore) é uma ópera cômica em dois atos composta por Gaetano Donizetti a partir do libreto de Felice Romani. Estreou em Milão em maio de 1832 e a ação se passa numa pequena aldeia italiana do século XIX.
Nemorino, um pobre camponês, apaixona-se pela  rica camponesa Adina a quem dirige inutilmente muitas atenções e ofertas de amor. Adina é inconstante, caprichosa e mostra preferir a corte descarada e presunçosa de Belcore, um vaidoso sargento da guarnição do vilarejo. Um dia chega no vilarejo o doutor Dulcamara, um loquaz e pitoresco charlatão que vende um elixir milagroso, uma poção mágica que resolve todos os males. Nemorino, tolinho (ou seria apaixonado??),  logo cai na balela do charlatão (pois a bebida não passa de um simples vinho) e compra uma garrafinha, bebendo com a certeza que o fabuloso elixir fará com que Adina caia aos seus pés. Mas isso não ocorre, e de birra, Adina aceita casar-se com Belcore e um grande banquete é organizado. Porém, por se tratar de uma comédia, nesse meio tempo, espalha-se no vilarejo um boato que um suposto tio rico de Nemorino haveria falecido e de quebra, deixado a ele uma enoooorme herança. Ora, não poderia haver elixir melhor...Logo todas as garotas do vilarejo dedicam mil atenções ao jovem que, tolinho, acredita que tudo isso seja o efeito do mágico elixir. Todo esse alvoroço feminino acaba por surpreender Adina  que não sabe sequer da história da suposta herança, muito menos do tal "milagroso elixir". A verdade é que agora ela também está apaixonada por Nemorino. No final, Adina, desfaz o acordo com Belcore, e confessa a Nemorino o seu amor.

Moral da história: ser humano é bichinho ruim mermo. Só quer o que não lhe pertence mais!
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quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Scènes de la Vie de Bohème




Je vous parle d'un temps que les moins de vingt ans ne peuvent pas connaître
Montmartre en ce temps-là accrochait ses lilas jusque sous nos fenêtres
Et si l'humble garni qui nous servait de nid ne payait pas de mine
C'est là qu'on s'est connu moi qui criait famine et toi qui posais nue

La bohème, la bohème, ça voulait dire on est heureux
La bohème, la bohème nous ne mangions qu'un jour sur deux

Dans les cafés voisins nous étions quelques-uns qui attendions la gloire
Et bien que miséreux avec le ventre creux nous ne cessions d'y croire
Et quand quelque bistro contre un bon repas chaud nous prenait une toile
Nous récitions des vers groupés autour du poêle en oubliant l'hiver

La bohème, la bohème ça voulait dire tu es jolie
La bohème, la bohème et nous avions tous du génie

Souvent il m'arrivait devant mon chevalet de passer des nuits blanches
Retouchant le dessin de la ligne d'un sein du galbe d'une hanche
Et ce n'est qu'au matin qu'on s'assayait enfin devant un café-crème
Epuisés mais ravis, fallait-il que l'on s'aime et qu'on aime la vie

La bohème, la bohème, ça voulait dire on a vingt ans
La bohème, la bohème, et nous vivions de l'air du temps

Quand au hasard des jours je m'en vais faire un tour a mon anciènne adresse
Je ne reconnais plus ni les murs, ni les rues, qui ont vu ma jeunesse
En haut d'un escalier je cherche l'atelier dont plus rien ne subsiste
Dans son nouveau décor Montmartre semble triste et les lilas sont morts
La Bohème, de Charles Aznavour
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quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Lady Envy


Outro dia estava assistindo a um programa de TV, cujo tema versava sobre os famigerados 7 pecados capitais. Nada de novo, óbvio. Mas o tema sempre suscita curiosidade. Primeiro, porque nunca ninguém sabe exatamente quais são os "7" pecados( e será que são apenas 7 mesmo??). Segundo, se estes "pecados" são realmente pecados, tamo lascados, vamos todos arder no mármore do inferno, porque todos estes "pecados"  são nada mais do que puro instinto humano, ou seja, somos naturalmente pecadores (e não tem corda do círio que dê jeito).
Aí, óbvio, fui dar uma procurada básica (leia-se Google) pelos 7 pecados capitais, e ai encontrei algumas curiosidades.
Eu sempre ouvi que a Vaidade era um pecado (acho que não preciso dizer que este é meu "pecado" favorito né??). Mas...em algumas listas que encontrei, ela não era nem sequer citada, e advinhem só quem figurava entre as 7 estrelas?? Ela mesma, a senhora Inveja. Na verdade, a Srª Inveja, é uma persona non grata, daquele tipo que ninguém suporta, mas que está sempre ali ao seu lado e você tem que aturá-la com a maior delicadeza possível. Porque a maior qualidade da Srª Inveja é a dissimulação. E não preciso nem dizer que suas festas preferidas são os bailes de máscaras. Você nunca a reconhece, e se reconhece, nunca tem como dizer que é ela. É camaleoa. Se transveste de uma bela e elegante senhora. Mas em seu íntimo é horrenda, dantesca, repugnante.  E sem dúvida, é o pecado que mais desprezo e do qual busco manter a maior distância possível.
O resto...ahhhhh... fichinha!!

Lista A

1. Luxúria: apego e valorização extrema aos prazeres carnais, 
à sensualidade e sexualidade; desrespeito aos costumes; lascívia.
 
2. Gula: comer somente por prazer, em quantidade superior
àquela necessária para o corpo humano.

3. Avareza: apego ao dinheiro de forma exagerada, desejo 
de adquirir bens materiais e de acumular riquezas.

4. Ira: raiva contra alguém, vontade de vingança.

5. Soberba: manifestação de orgulho e arrogância.

6. Vaidade: preocupação excessiva com o aspecto físico
para conquistar a admiração dos outros.

7. Preguiça: negligência ou falta de vontade para o 
trabalho ou atividades importantes.


Lista B
 
1) Gula: consiste em comer além do necessário e a toda hora; 

2) Avareza: é a cobiça de bens materiais e dinheiro; 

3) Inveja: desejar atributos, status, posse e habilidades de outra pessoa; 

4) Ira: é a junção dos sentimentos de raiva, ódio, rancor que às vezes é incontrolável; 

5) Soberba: é caracterizado pela falta de humildade de uma pessoa, alguém que se acha auto-suficiente;

6) Luxúria: apego aos prazeres carnais; 

7) Preguiça: aversão a qualquer tipo de trabalho ou esforço físico.
 


Sebastián de Covarrubias, “ A inveja”, gravura, Século XVI
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segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Résist baby!!


"Résiste
Prouve que tu existes
Cherche ton bonheur partout, va,
Refuse ce monde égoïste
Résiste..."

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