terça-feira, 18 de maio de 2010

Conselhos de Katherine Mansfield



Risque, risque qualquer coisa! Não se importe mais com as opiniões dos outros, com suas vozes. Faça a coisa mais difícil no mundo para você. Aja por si mesmo. Encare a verdade.



Se nós pudéssemos mudar nossa atitude, nós não apenas veríamos a vida de forma diferente, mas a própria vida se tornaria diferente.


Eu quero ao entender eu mesma, entender os outros. Eu quero ser tudo que sou capaz de me tornar.
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quinta-feira, 13 de maio de 2010

Amigo é...


Dizem que quem tem amigos tem tudo. Isso parece ser uma uma grande verdade visto que, quando você recebe uma noticias daquelas que te deixam com um sorriso atravessado na cara ou quando você está numa fossa daquelas pra quem você quer logo correr? 
Não importa se essa pessoa especial é a sua mãe, seu marido, seu irmão ou aquela pessoa que não tem nenhum vínculo sanguineo com você. O amigo é aquele que você sabe que pode contar. Com ele você se identifica. Por algum motivo. Nele você quer confiar. Por algum motivo. E espera que ele nunca te abandone. Por algum motivo.
Um amigo de verdade sempre se importa com o outro. Se o outro precisa de ajuda, ele fica ali martelando alguma maneira de poder ajudá-lo. Mesmo que seja uma ajuda mínima. Um amigo de verdade quer que o outro seja auto-suficiente. Não seu dependente. Um amigo de verdade quer admirar o outro.Para que sempre ele possa o chamar de amigo.
Um amigo de verdade é algo para sempre. Um amigo de verdade sim, pode ser nossa verdadeira alma gêmea.


 
Amigo é amigo. O resto é o resto.
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domingo, 2 de maio de 2010

Dos livros que amo.


Peço perdão pela ausência repentina. O porquê da ausência? Não interessa. O que interessa é que estou de volta. E vou postar uma trivialidade apenas para não perder o hábito.
Recebi o convite do e-amigo Monsieur Vivant para participar de uma postagem do seu blog dedicada aos amantes de literatura. Infelizmente, não pude participar devido ao período em que estive ausente aqui desta galáxia. Porém, a proposta era interessante e resolvi fazer dela um pequeno post.
A proposta era enviar uma foto com o seu livro favorito e falar um pouco sobre ele. Foto não postarei aqui até porque não tenho. Mas falarei sucintamente sobre o tema do livro.
O livro em questão chama-se Retrato em sépia, de autoria de uma escritora chilena chamada Isabel Allende. Nele, a autora narra uma saga familiar, através da lente de uma jovem chamada Aurora Del Valle.
A ambientação do romance se dá nos últimos anos do século XIX chegando aos primeiros do século seguinte e tendo como pano de fundo a sociedade chilena dos grandes latifundiários. O que me chamou a atenção nesta obra foi que o tema principal do romance é a memória. Esta é sempre obscurecida por segredos de família e que vivem a atormentar Aurora. Na busca por respostas para os seus dramas existenciais, Aurora refugia-se entre fotografias antigas buscando desvelar os mistérios acerca de sua existência, e acima de tudo, torna-se um anestésico para sua solidão.
Considero-o o livro fabuloso por conseguir mesclar ficção e história em uma narrativa tão cheia de sentimentos e numa linguagem sem muito rebuscamento, mas nem por isso se torna meloso.
Foi um livro que ganhei de presente em 2007. Desde lá, li muitos outros. Mas ainda tenho um carinho muito especial por este. E muito deste carinho se dá ao fato da minha extrema identificação com a sua personagem central.
Deixo aqui portanto, um trecho do livro, que aliás, constitui o último parágrafo do livro.


" A memória é ficção. Selecionamos o mais brilhante e o mais obscuro, ignorando o que nos envergonha, e assim bordamos o extenso tapete de nossa vida. Mediante a fotografia e a palavra escrita tento desesperadamente vencer a condição de minha existência, reter os momentos antes que desvaneçam e limpar a confusão de meu passado. Cada instante desaparece em um sopro e logo se transforma em passado, a realidade é efêmera e migratória, pura saudade. Com estas páginas e estas fotografias mantenho vivas as lembranças; é com elas que retenho uma verdade fugitiva, mas, apesar de tudo, verdade, e elas provam que esses fatos aconteceram e que esses personagens passaram pelo meu destino. (...) Escrevo para elucidar os velhos segredos de minha infância, definir minha identidade e criar minha própria lenda. Afinal, tudo que temos com plenitude é a memória tecida por nós mesmos. Cada um escolhe um tom para contar a própria história; gostaria de optar pela durável clareza de uma fixação em platina, mas nada em meu destino tem essa luminosa claridade. Vivo entre difusos matizes, velados mistérios, incertezas; o tom adequado para contar a minha vida se ajusta melhor ao de um retrato em sépia..." (ALLENDE, Isabel. Retrato em sépia. RJ, Bertrand Brasil,2001, pp. 419-420).
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