Despedidas (II)

E mais uma vez é Ano Novo né? E que temos a dizer sobre isso? Certamente, não há muito o que dizer. Ano Novo nada mais é do que a esperança louvada e renovada. É um ciclo que se fecha. É desejar paz, amor e felicidade. Acrescido de "muito dinheiro no bolso e saúde para dar e vender". É shopping lotado, é praia cheia. Ano Novo é tempo de corações caridosos, cheios de boa vontade. É nozes, é romã, é lentilha. Ano Novo é branco e todo o arco-iris de simbologias. É estouro de champagne em brinde a todas as expectativas sobre o ano que adentra.

 

Ano Novo o que é? É ritual de passagem. É sagrado. É felicidade que não pode ser corrompida. É momento de agradecer. E nada mais.

2013, seja muito bem-vindo e não deixe de nos surpreender!

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Hoje, revirando, cavoucando coisas e pensamentos antigos me peguei pensando no que sou, no que me compõe. Hoje lembrei de que adoro ouvir jazz e olhar retratos antigos. Lembrei que o tempo é mestre e nunca nos dá uma resposta assim, de graça. Não, ele nos faz encontrá-las jogando as pistas assim, soltas no ar. Lembrei dos meus desejos  e dos meus devaneios. E de como mesmo as vezes nublado, o céu é bonito. Lembrei dos anjos enviados às nossas vidas. Lembrei das dores que já nem doem tanto. Lembrei que o tempo passa e o vento leva. As dores, as alegrias e tudo o que um dia parecia sólido. Mas lembrei que sempre haverá um dia novo, prontinho para nos surpreender. Sempre!

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