quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Sobre mulheres*





Sou daquelas que comunga da idéia de que existem mulheres e mulheres. Sim, mulheres de todos os tipos e gostos. Há as histéricas, mas também as pacientes; há as batalhadoras, mas também as parasitas; há as frescas, mas há as supimpas; há as chatas, e em contrapartida, as sensacionais.

Mulheres existem de tudo quanto é jeito. Possuidoras de virtudes e defeitos. As vezes mais vitudes, por vezes mais defeitos. Defendo que toda mulher tem seus dilemas, não importando sua cor, credo ou condição financeira. Por isso não existiriam mulheres imperfeitas, mas sim Hiper-feitas. A maioria das mulheres estam em busca do seu lugar ao sol. Por isso, não seriam superiores ou inferiores aos homens, mas sim diferentes. Mas há um tipo de mulher que infelizmente não há santo que aguente: a mulher xarope.

A mulher xarope é aquela que não ajuda ninguém a chegar a lugar algum; é aquela mulher que empurra todo mundo pra baixo; é aquela que põe minhoca na cabeça do homem sobre os seus colegas; é aquela que tem acessos de carência bem na hora que ele tem que entrar numa reunião; é aquela que não avaliza nenhuma proposta de mudança e quer manter tudo como sempre está.

A mulher xarope é aquela que fica telefonando pro escritório toda hora; é aquela que não tem vida própria; é aquela que perturba por qualquer besteira, por mais miúda que for; é aquela que morre de ciúmes de qualquer pessoa que ela julgue lhe causar alguma ameaça; é aquela que não admite ser contrariada; é aquela que quer que todos a bajulem e digam amém às sandices que proclama.

A mulher xarope é aquela que não sabe dar conselhos, apenas palpites; é aquela que debocha dos defeitos de todo mundo; é aquela que acha que todo mundo é babaca e incapaz; é aquela que a todo momento está à espera da queda do outro para debochar em cima dele; é aquela que de tudo e todos reclama.

A mulher xarope é, no popular, um verdadeiro pé-no-saco.


*Texto escrito originalmente em 25/05/2009.


PS: Eu ainda continuo pensando da mesma forma.

3 comentários:

Anônimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Madame Poison on 27 de janeiro de 2010 às 19:43 disse...

Tudo bem, Ana. Essa não é a nossa bandeira de orgulho? Sermos várias em uma? Mulher-bombril? Pois é.
Pode voltar quando quiser. E olha: sou possessiva. Me deu, é meu.
rs!

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